domingo, março 11, 2007

De quando em quando o tempo sai dos livros e inscreve-se nos corredores das casas nas prateleiras dos móveis e observa mudanças iguais neste presente passado.
Não compreende que como ontem, hoje foi amanhã, e depois, é quase sempre agora.
Quando saio de mim só quero poder voltar para encontrar a prateleira, o corredor
e encontrar o tempo cá passado, mas bem arrumado, a dias, por meses.
Como sono para ficar no inconforto do vago, no corredor deste dia a dia, surdo.
Como sei das rotinas, das minhas, nunca me cansaram as dos outros.