quarta-feira, junho 28, 2006

Laranjada Russa......

Que momentos mágicos estes, ímpares, renovadores de egos prostados, de esperanças acabadas, de alegre idiota patetice, é o "Desporto Rei", como só ele, inebriantemente mundano, capaz de facilitismos permitidos àqueles que realmente nunca os deveriam ter tido. Os profissionais, nunca como agora o paradoxo do Eliseu fez tanto sentido, lá que tenham os tempos bastante ocupados nos "funcionamentos" diários muito bem, mas como sempre, cada coisa no seu lugar. Certa noite, depois de um dia mais complicado devido aos muitos afazeres e a um estômago algo fragilizado entrando na cozinha e vendo o fogão a arder o Dr. Gilberto gritou como nunca pelo Eliseu, o mordomo, não aparecendo e depois da satisfação própria de ter comprado aquele pequeno extintor em promoção na semana passada a fome já era coisa do passado, subiu aos quartos no andar de cima e pronto, lá estava o bom do Eliseu: Fodeu a comida e comeu o que era para foder...
São estes os ditos profissionais, alguns, que para nossa insatisfação não sabendo comer a relva conseguem afinal foder os jogos. Por fim até correu bem mas, e se:........era o futebol.

sábado, junho 24, 2006

Hoje é Sábado......

Continuação do Sábado de ontem, do Domingo de amanhã. Rápidamente, sem pressa, acordei para hoje como ontem, com o sono cansado do esforço de ti. Estás devagar, lentamente a
ganhar o teu espaço, a ocupar um lugar que nem sonhaste. Vieste quase sempre pela noite,
"...cama de órfãos capa de pecadores", só, intrigante, desafiadora. O orfão serei eu, se não ousar arrancar essa capa onde te revelas capricho próprio, confesso de ti, de mim, de nós.
Hoje é sábado, mas já não me sinto "sexta-feira"......

domingo, junho 18, 2006

Afinal......

Somos afinal uma ideia sem limite de liberdade,
somos no fim sobras de tudo aquilo que nos impõe limites.
Só dei conta que tinha crescido quando finalmente acordei.
Já tinha passado algum tempo, talvez meses, mas acordei.
Os dias passaram lentos enquanto esperava e no sem tempo
da minha espera, o mesmo foi chegando, com limite, a prazo.
Chegou por fim e com ele o corte radical com a liberdade.
Somos no fim restos por acabar de amores terminados, de
momentos de paixão, de enganos, do que está para vir.
Hoje, no longe do tempo, experimento cheiros, sabores,
olhares, toques, sentires que me dizem ter crescido,
que me fazem ansiar por aquela liberdade onde não podia
escolher, onde fui deliciosamente prisioneiro livre......

sábado, junho 17, 2006

Momentos......

Quero só poder navegar, ser quilha onde menos esperas, acordar sonhando que a cada dia aquele porto está mais perto de nós. Poder ser mar sem receio, abrigo sem porto. Já vai longe o tempo das vindimas, da dorna, mas o vinho, esse, acompanha esta nossa viagem como amigo, como sócio, como bengala jovem desiquilibrada no correr da noite.

Tempos......

Sempre soube que nas horas que passam os relógios são contadores de disparates de um sol que já não é o mesmo, de um passado onde a delicadeza da pontualidade existia sem ponteiros, certa.

sexta-feira, junho 16, 2006

QUARTO DO TEMPO

Não é mais que uma tentativa, não é mais que um desconhecido que queremos aprender, não é mais que estar acordado quando o sono teima em chegar, não pode ser muito mais.
A cidade não pode ser assim tão má, tem tanto trânsito.