De quando em quando o tempo sai dos livros e inscreve-se nos corredores das casas nas prateleiras dos móveis e observa mudanças iguais neste presente passado.
Não compreende que como ontem, hoje foi amanhã, e depois, é quase sempre agora.
Quando saio de mim só quero poder voltar para encontrar a prateleira, o corredor
e encontrar o tempo cá passado, mas bem arrumado, a dias, por meses.
Como sono para ficar no inconforto do vago, no corredor deste dia a dia, surdo.
Como sei das rotinas, das minhas, nunca me cansaram as dos outros.
Não compreende que como ontem, hoje foi amanhã, e depois, é quase sempre agora.
Quando saio de mim só quero poder voltar para encontrar a prateleira, o corredor
e encontrar o tempo cá passado, mas bem arrumado, a dias, por meses.
Como sono para ficar no inconforto do vago, no corredor deste dia a dia, surdo.
Como sei das rotinas, das minhas, nunca me cansaram as dos outros.
4 Comments:
Passei só para deixar um beijinho de parabéns... ainda cai em Março...! (um beijinho). Fica bem. (a)J.
Gostei muito. *
As rotinas de personagens, de histórias que foram sendo. Não cansam.
Deste-me vontade de ficar por instantes na prateleira: a vida é um mar de palavras a passar!
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